A questão da guerra sempre representou um dilema para os cristãos. Estão em jogo o amor e a justiça, a complacência e a retidão. Há na igreja evangélica três atitudes típicas em relação à guerra: o ativismo (o cristão sempre deve ir à guerra), o pacifismo (o cristão jamais deve ir à guerra) e o seletivismo: o cristão deve ir à guerra somente quando esta for uma guerra justa, em defesa da liberdade, da justiça e da paz, contra regimes e governantes extremistas que ameaçam os direitos humanos, como no caso do nazismo, por exemplo. O que aconteceria se as nações “cristãs” simplesmente cruzassem os braços e permitissem que Hitler vencesse a guerra? Seja qual for a sua opção teológica, o cristão, individualmente, tem sempre a responsabilidade de estabelecer e manter a paz.
Bem-aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus (Mateus 5.9).